A Young Doctor's Notebook and Other Stories - Review da 1ª Temporada

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Finalmente assisti! Tem só quatro fucking episódios de 20 minutos cada um, então não sei o que me impediu de ver essa série antes (cofcofpreguiçacofcof).

Não sou nenhuma perita em séries, não vejo 479 ao mesmo tempo como o Fabrízio e a Giana - só citando duas pessoas que conheço que teriam mais propriedade para falar de séries do que eu -, mas considero que entendo alguma coisa pelas 20 e poucas que vejo atualmente (deixei marcadas no orangotag algumas que quero continuar vendo, mas não sei se meu desejo se tornará realidade algum dia, tipo Dexter e Breaking Bad... yeah, yeah, I know, leave me alone, bitch!) e tantas outras que já vi e editei na vida.

Mas vamos confessar? Vaaamoooos: só resolvi assistir essa por causa do Daniel. Radcliffe, se você não souber quem é o Daniel do qual estou falando. E se mesmo assim não souber, imagino que sua vida seja triste demais para podermos recuperá-la...

(Ou você é um extraterrestre. Nesse caso - e só se você for bonzinho tipo "ET" e não tipo "Sinais" - pode entrar em contato comigo, vou adorar te conhecer!!!)

Divaguei.

Pois bem: A Young Doctor's Notebook é uma série... surpreendente. Não do tipo que fez meu queixo cair no peito a cada segundo ou ficar "OMG COMASSIM ELE MORRE ELA MORRE TODOMUNDOMORRE PQQQQ NÃO PODEEEE YYYYYYY VIDAAAAAA??"... é mais normal e sutil, ok?!

Se você cresceu assistindo Harry Potter, como eu, provavelmente vai adorar a atuação tão não-Potter do Daniel. Ele cresceu e, definitivamente, ganhou minha admiração depois desses quatro lindos, angustiantes, engraçados e depressivos episódios. Sim, adjetivos bem contraditórios porque... sim.

Mas deixa eu falar um pouquinho do que se trata a série:

I swear!

Láááá em 1917 um jovem médico recém formado é enviado para trabalhar numa cidade no cu da Rússia. Não, na verdade é depois do cu da Rússia. É em Muryevo. Demora mil duzentos e setenta e quatro dias para chegar lá e a cidade mais próxima, Grachevka, fica a trezentos dias de distância andando - ou algo assim, não lembro os números exatos. Detalhe: no meio da neve, é claro, durh, estamos na Rússia.


Uma enfermeira, uma parteira e um... dentista? Sinceramente não entendi ainda qual é a profissão do tio tagarela e inconveniente, mas deve ser tipo isso porque ele arranca dentes o tempo todo. Enfim. Essas três pessoas já têm anos de experiência e já trabalham nesse hospital quando Young Doctor chega - e eram colegas do memorável e recém falecido doutor Leopold não-consigo-parar-de-repetir-essa-caralha-de-nome Leopoldovich - então eles sacam, assim de cara, que Héri Potah é um piá de prédio (se você não for curitibano fica difícil me entender... mas não tem melhor definição do que "piá de prédio". Sério.), entretanto, os tios são legais e ajudam o jovem e inexperiente doutor, levemente obcecado pela tal da sífilis - que está em todo lugar. É verdade. Passe álcool gel nas mãos depois de assistir cada um dos episódios, só por precaução.

Então nosso herói - que não tem nem barba na carinha de HP - de animado e pimposo, passa para desesperado e nervoso ao descobrir que é um lambe cueca dos grandes quando precisa lidar com sangue e ossos de verdade.

Falando assim soa meio boring, mas juro que não é. E digo porque: 1) na primeiríssima cena vemos esse mesmo médico, mais velho...

... alto...

... virado em Jon Hamm (que, aliás, com o perdão da palavra: CARALHO SEU LINDO GOSTOSO), completamente ruined. E conforme os episódios vão sendo vistos, você vai descobrindo como e porquê ele chegou àquilo.


E 2) algo que eu, pessoalmente, achei uma sacada genial e maravilhosa, foi não apenas mostrar o médico velho lendo o diário e lembrando do que aconteceu, mas interagindo com as memórias. Sim! Young Doctor e Old Doctor trocam uma pá de ideias o tempo todo! É lindo!!!


Resumindo: a série parece tediosa, mas não é. É engraçada de um jeito (quase) natural. Não tem muitas piadas prontas, a grandessíssima maioria é geralmente de predominância (redundância poka é bobagi) do tipo de humor negro tão negro que você até se sente mal por achar engraçado. Ou não, se você for um psicopata. (Como eu provavelmente sou, porque não sinto um pingo de culpa, heh.)

Aí você vê isso:


E me pergunta: como deabo uma série com um cartaz desses pode ser cômica????

E eu te respondo:


Ainda não vi a segunda temporada, não tem no Netflix (e tenho preguiça - e dó... é pirataria, sabia?! - de baixar... julguem-me a vontade), mas quero muito! Porém... descobri que só tem mais a segunda temporada e ela foi cancelada.

Apenas mais quatro episódios inéditos e lindos para manter
a chama do amor acesa no meu peito dramático.

Se você procura por algo rápido, sangrento e divertido (há controvérsias...) para assistir enquanto espera o próximo episódio de Game of Thrones no domingo, aconselho!

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