100 Frescuras - Acarajé

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Estou em Cabo Frio, visitando uma amiga, e quase pus ela e sua mãe doidas para que me ajudassem a pensar em algo que eu poderia experimentar para fazer o post desta semana. Então uma delas sugeriu o acarajé e fomos a uma barraquinha no canal, chamado Acarajé da Bahia (não me pagaram para fazer propaganda, juro).

Chegando lá, perguntei ao atendente o que eram aquelas coisas todas.


"Vatapá, caruru e camarão".

"Você sabe o que é vatapá e caruru, Aline?", perguntou a Carmen, mãe da minha amiga. "Não... moço, o que é vatapá?" e ele explicou. "E caruru?", e ele explicou de novo. O primeiro me pareceu interessante, já o segundo, nem um pouco. "E o bolinho, é feito de quê?". Sim, sou chata e enchi o coitado de perguntas.

Resumindo: o bolinho é feito de feijão-fradinho frito em azeite de dendê. O vatapá... eu não lembro, hehe. E o caruru é feito de quiabo, ew. Até pensei em experimentar sem o caruru, pois tinha certeza que ia odiar, mãs... já que estava lá, "manda completo, moço".

A tensão aumentou, Nathália, Carmen e o moço me olhavam na expectativa. E eu olhava apreensiva para aquele bolinho.

Primeira mordida: lambuza tudo

Segunda mordida: eeew, quiaaaabo

Terceira mordida: só a massa... hmmm... okaaay

Gostei da massa. Não achei super gostosa, mas é comível. O vatapá é a mesma coisa: bom, mas não excelente. O caruru, ew, odiei. E os camarões estavam deliciosos. Não, não coloquei pimenta. Uma coisa de cada vez.


Conclusão: três de dez estrelas. Como meu amigo atendente (devia ter perguntado o nome dele, mas esqueci /curitiboca) disse "ou se ama acarajé, ou se odeia". Não posso dizer que odieeeei, mas não comeria de novo.

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